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Auxiliar espera aproveitar chance no comando da equipe

16/2/2018 17:50
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O auxiliar técnico Thiago Larghi espera aproveitar a oportunidade que terá de comandar a equipe do Atlético no clássico deste domingo, contra o América, pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro. A partida acontecerá às 17h, na Arena Independência.
“A diretoria me passou total confiança no trabalho e pediu para eu dar seguimento na direção da equipe como treinador nesse momento. Vejo como uma oportunidade a ser encarada e estou contando com o apoio dos jogadores, da comissão técnica e todo o staff do clube. É uma oportunidade que tenho que agarrar, como treinador interino, afinal de contas ainda sou auxiliar técnico do clube, para fazer o melhor jogo possível, fazer aquilo que penso, colocar a ideia de jogo que a gente pensa como modelo de jogo para o clube e tentar fazer a melhor partida possível nesse jogo duro que a gente sabe que vai ter no domingo”, disse o auxiliar.
“Venho me preparando há 14 anos para uma oportunidade como essa, de ser auxiliar técnico. Vejo como um cargo de extrema importância dentro do clube, que auxilia o treinador e participa da montagem do grupo, dos treinamentos, os princípios de ataque e defesa, enfim, tudo aquilo que a gente estuda. Então, é hora de aproveitar a oportunidade, colocar em prática e ajudar o clube nesse momento que precisa”, acrescentou.
Thiago Larghi observou que uma das características do Atlético é ter um futebol ofensivo, de protagonismo, e, portanto, tentará montar a equipe dessa forma, com os devidos cuidados que requer a partida.
“O América tem uma equipe muito bem montada pelo Enderson, muito equilibrada. Então, vamos tentar ser ofensivos, protagonistas como essa camisa pede, mas tomando os devidos cuidados porque sabemos que tem uma grande equipe do outro lado”, ressaltou.
Larghi acredita que seu maior desafio no momento é restabelecer a confiança dos atletas.
“Fizemos um bom jogo domingo, em nível de desempenho, mas o resultado não foi satisfatório. A gente sabe que eles compreendendo melhor as características de cada um, ajustando um pouco do entrosamento, que facilite o desenvolvimento da equipe, esse time tem tudo para chegar a grandes vitórias e conquistas”, avaliou.

O auxiliar técnico falou sobre suas referências no futebol, que vão desde Arrigo Sacchi a Guardiola e Tite, passando por Carlos Alberto Parreira e Felipão.
“Sou uma pessoa que sempre estudou e procurou compreender bem o jogo porque é um esporte que brilha aos nossos olhos, a gente vê isso com muito gosto. Desde o surgimento do Guardiola, mas também equipes defensivas, mas organizadas, como o Milan, do Arrigo Sacchi, uma equipe que vi pouco, mas procurei estudar bastante, o Carlos Alberto Parreira, que organizou o futebol brasileiro em dado momento, o Felipão, que teve enorme contribuição em 2002 e o Guardiola, em especial, com o futebol ofensivo que o Barcelona apresentou, acho que essa é a minha linha, o que sigo, onde tento pegar os princípios. E, hoje, não posso deixar de falar do Tite, o futebol competitivo que a Seleção vem apresentando com ele, assim como o modelo que o Fábio Carille segue no Corinthians”, contou.
Thiago Larghi concluiu revelando que teve como ponto de partida em suas pesquisas Jairo dos Santos, observador da Seleção Brasileira em oito Copas do Mundo, de 78 a 2006, profissional que conheceu em 2003, durante curso da Associação Brasileira de Treinadores.
“É um estudioso do futebol e a minha linha de pesquisa partiu muito dele, como os gols acontecem, como o futebol se desenrola em termos de ocupação de espaço, os princípios de ataque e defesa, com uma base qualitativa e quantitativa, procurando entender o que faz a escola europeia, quais as diferenças, velocidade na transição, posse de bola, como organiza o time no campo, estudar os detalhes que acontecem no jogo para a gente tentar compreender e levar isso para treinamento porque, a partir daí, o desempenho vai acontecer no jogo”.