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Fisioterapia atua na otimização da recuperação de atletas

31/3/2015 17:47
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16805490585_58b89dc82e_z (1)O técnico Levir Culpi ganhou, nos últimos dias, diversas opções para a sequência de jogos decisivos que o Atlético fará pelo Campeonato Mineiro e pela Copa Bridgestone Libertadores da América. Para que isso ocorresse, foi fundamental a participação de profissionais que atuam nos bastidores, como é o caso dos fisioterapeutas.

“Temos uma norma no departamento de fisioterapia que é a seguinte: logo que o atleta machuca, ele trata em período integral nas duas primeiras semanas, praticamente, para otimizar a recuperação. É uma dedicação grande, tanto nossa, dos fisioterapeutas, como dos atletas. Associado a isso, tem o trabalho dos nutricionistas, para que o atleta faça uma boa alimentação, e o momento de descanso no hotel. Não é apenas ficar em tratamento, é importante almoçar bem e fazer o repouso, isso tudo faz parte de uma boa recuperação. A gente não esperava ter tantas lesões como foi nesse começo de ano, mas conseguimos controlar. Tivemos o privilégio e a felicidade de recuperar esses atletas e deixar todos à disposição do Levir, aumentar as opções. Agora, está chegando uma sequência de jogos decisivos, dois por semana, e será importante trabalhar o aspecto preventivo, a recuperação do atleta entre um jogo e outro para que não haja fadiga muscular”, comentou Rômulo Frank.

Acerca do trabalho de prevenção realizado pelos fisioterapeutas, Guilherme Fialho destaca algumas ações.

“Quando não tem jogo no meio de semana, fazemos um treinamento funcional com todos os atletas, na quarta-feira, ao lado da sala de musculação, exatamente com esse objetivo de prevenir lesões. Consiste, basicamente, em pegar as lesões mais comuns e prescrever exercícios de fortalecimento, que aumentam a capacidade da musculatura, estabilização articular, pilates, enfim, fortalecimentos específicos funcionais”, informou.

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“Nesta primeira etapa do trabalho preventivo, o grande problema é a questão do calendário. A gente consegue fazer bem durante a pré-temporada, duas ou três vezes por semana. Mas, quando tem dois jogos por semana, somente os atletas que mais precisam fazem esse trabalho à parte”, acrescentou Guilherme.

Também na esfera preventiva, realiza-se o acompanhamento dos jogadores, juntamente com os demais membros da comissão técnica.

“Os atletas que precisam chegam mais cedo ao treino e nos procuram para fazer trabalhos específicos em que atacamos as individualidades de cada um, seja com fortalecimento, alongamento ou estabilização, principalmente quem está voltando de contusão ou tem maior índice de lesão. Estamos sempre controlando isso, em um trabalho conjunto com a fisiologia, os médicos e a preparação física, sempre monitorando o desgaste dos atletas. A gente conhece as características de cada um, o histórico e, juntamente com a fisiologia, orienta para que um atleta seja poupado de um treino ou faça um trabalho específico. Esse trabalho envolve toda a comissão técnica, o Rodolfo Mehl participa muito observando”, comentou o fisioterapeuta, que destacou a estrutura oferecida pelo Atlético, afirmando ser a melhor do Brasil.

“é algo que precisamos exaltar. O Atlético proporciona a melhor estrutura de recuperação do país, uma estrutura completa na parte de musculação, toda controlada por chip, permitindo que cada atleta realize treino específico e baseado em sua individualidade, pilates, piscina, tanque frio, aparelho isocinético, que serve tanto para avaliação da função muscular quanto para reabilitação, além da completa sala de treinamento funcional, que é um grande diferencial que temos hoje. Em termos de aparelhagem, possuímos o Vertimax, aparelho que o Atlético foi o primeiro clube sul-americano a adquirir e que usamos na recuperação do Ronaldo. É um aparelho para treinamento funcional específico em que a gente consegue reproduzir os movimentos que o atleta realiza em campo de forma a fortalecer músculos específicos”, concluiu Guilherme Fialho.