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Entrevista com o goleiro Digo, capitão do título da Liga Nacional de Futsal de 1997

22/3/2017 15:51
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Confira entrevista exclusiva com o goleiro Rodrigo de Oliveira Perpétuo (Digo), capitão do time campeão da Liga Nacional de Futsal em 1997.

Na noite desta quinta-feira, o jogo festivo entre o time de futsal do Atlético de 1997 e a Intelli (Ex-Orlândia) marcará a despedida do ex-atleta do Galo Vinícius. O evento será realizado na Arena João Mambrini, em São Sebastião do Paraíso/MG, e também irá celebrar os 20 anos do título da Liga Nacional de Futsal de 1997, conquistada pelo Atlético Pax de Minas, maior time de Futsal de todos os tempos.

Site Oficial – Como você se sente participando desta despedida do Vinícius, que também celebra os 20 anos da conquista da Liga Nacional em 1997?

Digo – “É uma emoção muito grande poder participar dessa despedida e comemorar os 20 anos dessa conquista muito importante, que trouxe a juventude de volta ao ginásio. A gente jogava no Colégio Magnum, com muitas famílias, crianças e mulheres celebrando a paixão que é ser atleticano. E eu, como atleticano, vivenciei isso dentro da quadra. Erguer aquela taça no Mineirinho, quebrando o recorde mundial de público, foi uma das maiores emoções da minha vida”.

Site Oficial – Qual a importância do reconhecimento por parte do Atlético, apoiando este jogo festivo?

Digo – “O apoio do Atlético é muito justo, fundamental para que esse título possa estar no lugar que merece, dentro do coração do atleticano. E só quem pode fazer isso é o Atlético, com sua grandeza, força e magnitude. Então, o reconhecimento institucional e a participação do clube nesta homenagem a todos os jogadores que conquistaram o título, e particularmente, neste caso, ao Vinícius, em sua despedida das quadras, faz com o que o Futsal volte a frequentar o coração do torcedor atleticano”.

Site Oficial – Conte-nos alguma curiosidade daquela campanha vitoriosa.

Digo – “Teve um fato interessante na semifinal, contra o Carlos Barbosa. Aqui, no Colégio Magnum, empatamos o jogo de ida, no finalzinho da partida. Perdíamos por 4 a 2 e, no final, conseguimos o empate em 4 a 4. O Carlos Barbosa era a base da Seleção Brasileira e o nosso time era muito jovem, na ocasião. Fomos para o Rio Grande do Sul enfrentar o Carlos Barbosa e o ônibus que levava a torcida do Galo, que vinha de uma partida de campo, contra o Atlético-PR, em Curitiba, acabou quebrando, impedindo o comparecimento dos torcedores. Jogamos sem torcida, tinha apenas um torcedor na arquibancada, em um espaço reservado para mais de 200 pessoas. Ganhamos aquele jogo de 9 a 3, com direito a show do Vander Carioca. Eu mesmo peguei um pênalti do Fininho. E todos os gols eram festejados com esse único torcedor, que dava cambalhotas na arquibancada, enrolado na bandeira do Galo, e pôde festejar conosco a classificação para a final”.

Site Oficial – Em sua opinião, qual fator foi fundamental para aquela conquista?

Digo – “Incorporamos o espírito do Galo. Éramos muito jovens, atletas que tinham seu valor, mas ainda desconhecidos do grande público. Rompemos com uma geração vencedora, que havia sido campeã mundial pela Seleção Brasileira, na Espanha, em 96. Nosso time, com muita raça, determinação, união, e com apoio total da torcida, que foi um fator que realmente fez a diferença em nossa caminhada, conseguiu se impor pela qualidade. Mas uma qualidade muito associada à coragem, raça e vontade de vencer, características que fazem parte do coração atleticano”.