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Diogo Giacomini projeta grande jogo em Porto Alegre

28/11/2016 12:34
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O técnico interino Diogo Giacomini espera dar novo ânimo ao time na decisão desta quarta-feira, em Porto Alegre, para conquistar o bicampeonato da Copa do Brasil. Segundo ele, o Galo tem força suficiente para fazer um grande jogo na capital gaúcha, vencer o Grêmio por dois ou mais gols de diferença, e levantar a taça.
“Amanhã vamos nos apresentar, vamos treinar à tarde e já vamos ficar concentrados na Cidade do Galo para o treinamento de terça-feira, depois a viagem para Porto Alegre. Aproveitei o tempo na concentração para dividir as atenções entre o jogo do São Paulo e o jogo do Grêmio. Venho estudando a equipe do Grêmio, tenho bem claro na minha cabeça o time que vai a campo para começar o jogo, e o que precisamos fazer para mudar a história, mas vou ficar com essas convicções comigo. A partir de amanhã, vou trabalhar em cima delas na Cidade do Galo para irmos fortes em busca desse bicampeonato”, disse Diogo Giacomini.
“Uma saída de bola com mais qualidade, as movimentações ofensivas com mais lucidez e mais jogadores chegando ao ataque demandam mais tempo, são comportamentos que os jogadores devem adquirir com uma sequência grande de treinos. Os ajustes que temos condição de fazer para o jogo de quarta-feira são mais de posicionamento, características de jogadores e desenho tático da equipe para iniciar a partida. Preencher determinados setores do campo importantes, onde o Grêmio gosta de jogar com superioridade numérica. Mas temos jogadores com qualidade para fazer, com esses ajustes, um jogo muito melhor do que foi contra o Grêmio aqui”, acrescentou o treinador.
Sobre a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, Diogo Giaomini apontou pontos positivos e negativos na atuação da equipe, ressaltando o empenho dos atletas.
“Levando em consideração o tempo de trabalho para esse jogo e que grande parte desses atletas não vem jogando o ano inteiro, isso pesa muito no ritmo de jogo, na parte física, no ritmo técnico também. Acredito que, taticamente, a equipe foi compacta, com as linhas próximas. Não acho que o Atlético tenha feito um jogo ruim. Teve 60% de posse de bola, trocou mais de 400 passes, contra pouco mais de 200 do São Paulo. Mas acredito no controle do jogo pelo número de finalizações e foram oito contra oito. Foi um jogo parelho, com exceção do início do segundo tempo, quando o São Paulo começou um pouco melhor e, depois, retomamos o jogo. Dentro do que foi proposto, a entrega e a dedicação dos atletas foi ao máximo”, avaliou.
O comandante alvinegro observou que a partida se definiu em dois detalhes infelizes do Atlético.
“A gente havia acabado de fazer o gol, e a saída de bola para o São Paulo e a equipe ficou um pouco dispersa na marcação e o zagueiro do São Paulo encaixou um passe de trás, direto na última linha, e a gente teve que fazer a falta. Cobrei isso no intervalo. Sobre o segundo gol, o São Paulo tomou seis cartões no jogo, todos matando contra-ataques do Atlético. E a gente levou um cartão. Ou seja, era o momento de trocar um gol por um cartão e parar o jogo ali no meio-campo, vários jogadores tiveram oportunidade de fazer isso. Mas não tem mais o que lamentar. Falei aos jogadores que o capítulo São Paulo se encerrou. Tudo que eu tinha para falar a eles sobre o jogo, falei no vestiário. Agora, amanhã, 16h, quero todos de cabeça erguida na Cidade do Galo porque, quem sabe, isso não aconteceu hoje para, na quarta-feira, vir uma coisa boa para a gente”, comentou.
O Galo terminou a partida com seis atletas formados na base e Diogo concluiu elogiando a participação desses jogadores.
“Vi Lucas Cândido um leão no meio-campo, roubando muita bola, distribuindo a bola com o Rafael Carioca, com muita qualidade. Vi o Jesiel um zagueiro de velocidade, foi muito bem no jogo. O Leonan não se omitiu, tentou propor o jogo ofensivo, levar o time à frente. O Thalis e o Capixaba são meninos que ainda estão no sub-20 e têm muito tempo para maturar para o futebol. Acho que deram um suporte bom, uma resposta boa. Não é fácil, é um jogo de Campeonato Brasileiro, um Atlético e São Paulo, são dois gigantes. O Atlético emparelhou o jogo e prefiro mais entender que é uma equipe que vinha desentrosada no sentido de jogo, uma equipe que não jogava junta, não tem sequência de jogos. Isso pesou um pouco e o São Paulo conseguiu aproveitou erros que a gente cometeu”, analisou.